sexta-feira, 22 de abril de 2011

COMO A LOGÍSTICA DE TRANSPORTE AGREGA VALOR?


A logística posui a capacidade de colocar o produto certo, na quantidade certa e para o cliente certo. A logística de transporte agrega valor quando entrega o material ou produto para o cliente no momento combinado. No tempo certo! Nem antes e nem depois, e sim no prazo ajustado entre a área comercial e cliente.

Um produto estocado na fábrica não possui valor para o cliente. Um produto no caminhão chegando ao supermercado não possui valor para o cliente. Um produto ainda na fase de produção muito menos! O cliente é que fornece o valor de posse. E este valor só acontece quando o cliente recebe um material ou produto no local e hora que ele necessita.

Aliado ao conceito de agregar valor, precisamos destacar que a qualidade e o custo devem estar em perfeita sintonia, pois não é possível receber um material avariado apenas para cumprir o prazo.

Precisamos perceber que o agregar valor está diretamente ligado ao nível de serviço que o cliente espera. Se ele deseja um nível de serviço maior, melhor ou ainda mais especializado, é porque o cliente sente o devido valor que aquele produto, material ou serviço oferece para ele ou para o negócio dele. É fato que nem sempre conseguimos reduzir custos ao máximo, então, é neste momento que precisamos criar formas do nosso cliente enxergar o valor  agregado. Eis o desafio!

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Até a próxima.




terça-feira, 5 de abril de 2011

JUST IN TIME


QUAIS AS SUAS CONSEQUÊNCIAS???



Just in time é uma técnica de gestão e controle de mercadorias que procura minimizar o nível de estoques nos armazéns das empresas. Criada em 1960 pela nipônica Toyota, foi considerada como uma das ferramentas de gestão que mais contribuíram para o sucesso da empresa.

O JIT requer os seguintes princípios:

1. Qualidade: Deve ser alta porque distúrbios na produção por erros reduzirão o fluxo.
2. Velocidade: Essencial em caso de se pretender atender à demanda dos clientes diretamente conectados com a entrega, vem vez de atendê-los pelo estoque.
3. Confiabilidade: Pré-requisito para se ter um fluxo rápido.
4. Flexibilidade: No caso de industria, para que se consiga produzir em lotes pequenos, atingir fluxos rápidos e lead time curtos.
5. Compromisso: Essencial comprometimento entre fornecedor e comprador.

É fácil trabalhar assim? Encontram-se fornecedores comprometidos? O mercado está preparado para trabalhar nesse regime? A empresa está disposta a pagar mais pelo atendimento diferenciado?

Com o fracionamento dos pedidos, com a maior freqüência nas entregas, a tendência é o custo subir. É praticamente impossível aumentar o nível de serviço e não aumentar o custo logístico. Há pouco mais de 50 anos, era lançado o conceito de estoque zero ou estoque enxuto, com grandes reduções nos volumes armazenados e principalmente nos  custos de estoque , porém esses custos foram transferidos para outro setor, o transporte.

O transporte chega a representar 60% dos custos logísticos de uma empresa e quanto mais fracionado, ou seja, quanto menor o lote de compra, mais relevante será esse valor.

Será que para o seu negócio vale a pena deixar de ter estoques?

Será que você não entrou na onda do mercado e está perdendo dinheiro?

Fica aqui uma dica para reflexão!!!

domingo, 3 de abril de 2011

FROTA PRÓPRIA X TERCEIRIZADA.


Frota própria ou Frota terceirizada? Qual a melhor opção? Qual o fator de decisão? É uma decisão estratégica ou operacional? A resposta obviamente não está pronta, depende de diversas características, como por exemplo: Necessidades especificas de transportes, especialidade de um determinado negocio, nível de serviço exigido pelo cliente, custos x nível de serviço, comparativos de desempenho, comparativo de riscos, logística reversa, etc.


Frota Própria


- Administração do ativo


- Veículos- Manutenção


- Abastecimento


- Renovação da frota


- Licenças / Impostos


- Pedágios


- Salários dos motoristas- Encargos


- Alocação de pessoas / Veículos


- Aquecimento ou baixa nas vendas


- Seguros- Férias


- Maior flexibilidade


- Maior autonomia


Frota Terceirizada


- Negociação e contratação de fretes


- Contratos


- Auditoria dos serviços


- Consolidação de cargas


- Equipe e ativos agregados


- Menor autonomia


- Dificuldade na contratação de frete em determinadas épocas


- Aumento do frete em determinados períodos



Uma série de características da operação e do setor, também contribuem para o processo decisório de manter frota própria ou terceirizar a operação. Dentre estas se destacam: o tamanho da operação, o segmento, a competência gerencial interna, a competitividade do setor, a existência de cargas de retorno e os modais utilizados.


A terceirização virou uma moda na logística, não somente no transporte, mas em todas as etapas do processo. Será essa a melhor opção? Será que a empresa está preparada para abrir as portas para outra empresa? Qual a cultura da empresa?


A grande maioria das empresas terceirizam o que julgam não serem competentes para administrar ou o que não está em seu core business. Será que essas empresas irão saber medir seus prestadores de serviço? Qual o nível de serviço esperado? O que fazer se a parceria não der resultados?